quarta-feira, 3 de junho de 2015

PRB vota pela manutenção da fidelidade partidária e rejeita distritão

Brasília (DF) – Teve início nesta terça-feira (26), no plenário da Câmara dos Deputados, a votação da proposta que altera a Constituição Federal para definir mudanças no sistema político eleitoral, a chamada Reforma Política. O republicano Celso Russomanno (PRB-SP), líder da quarta maior bancada da Câmara dos Deputados, com 38 deputados do PRB, PTN, PMN, PRP, PSDC, PRTB, PTC, PSL e PT do B, votou pela manutenção do sistema vigente (voto proporcional) por entender que os outros modelos enfraqueceriam os partidos e tornariam as campanhas mais caras.
“A Reforma Politica é para engradecer os partidos e não para destruí-los. Todos os sistemas propostos até agora representam um retrocesso. O sistema que tinha mais chance de passar era o distritão, ou seja, ganhariam os candidatos que recebessem o maior número de votos. Se aprovássemos essa mudança, a reforma caminharia na contramão do que a sociedade espera, que é justamente a redução dos custos de campanhas”, defendeu.

Russomanno argumentou que no atual sistema, as pessoas votam nos candidatos pelas bandeiras partidárias que eles defendem. “Se o partido defende os direitos dos consumidores, por exemplo, as pessoas votam com o objetivo de defender os consumidores por convicção. Esse é o caminho correto para fazer uma reforma política, ou seja, partidos fortes e bandeiras claras. No distritão, seria cada um por si trabalhando individualmente. Seria uma guerra, inclusive dentro dos partidos políticos, porque os candidatos passariam a disputar espaço entre eles e não haveria mais fidelidade partidária”, pontuou.

“Sabíamos que a regra contribuiria para reduzir o número de postulantes. Esse sistema, defendido pelo PMDB, só existe em quatro países do mundo: Afeganistão, Jordânia e duas ilhas no Pacífico, Pitcairn e Vanuatu. O Japão chegou a adotar, mas revogou em 1990 sob o argumento de que o sistema estimulava o individualismo e o aumento dos casos de corrupção e caixa dois. Não poderíamos desejar esse modelo para o Brasil e lutamos para rejeitar. É uma vitória da democracia, da representatividade e dos partidos que têm bons propósitos”, comentou Pereira.

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