quinta-feira, 27 de março de 2014

Conquista ou retrocesso

Por Carlos Geraldo 

Foto/ Divulgação

O objetivo da ''Marcha pela Família com Deus pela Liberdade'' -que aconteceu recentemente- chamou atenção da imprensa brasileira, por sua peculiaridade com o Golpe Militar de 1964. As milhares de pessoas esperadas, não foi um dos marcos do movimento, que reuniu no Recife, apenas 24 pessoas. 

Um de seus principais objetivos, Intervenção Militar, (baseado na Constituição que diz: ''O papel das forças armadas destina-se a defesa da Pátria, a garantia dos poderes, da lei e da ordem). Segundo seus organizadores: a Marcha não quer ''governo militar, apenas uma intervenção; e depois, eleições sem urna eletrônica''. 
Entre os manifestantes declarados: patriotas, federalistas, monarquistas, extremistas e skinheds, exibiam dezenas de faixas com as frases: “Comunismo é morte”, “Assaltante de banco não pode representar a família brasileira”, “O Brasil não é vermelho”, “As Forças Armadas estão esperando o clamor popular”, “O governo é cúmplice do terrorismo internacional”, “Dilma e Lula, vão pra Cuba que os pariu”, “Querem expulsar Deus do Brasil”, “A melhor liberdade é quando você se livra do que te faz mal”. 
Ainda segundo os organizadores a próxima marcha será contra o sistema de voto eletrônico. 

Opinião: 

Seria loucura voltar ao passado diante de um presente, tecnologicamente e socialmente modificado. A solução não é esta, e nem mesmo os militares querem isso. O que precisamos é fazer valer o nosso voto democraticamente. Não adianta uma multidão nas ruas e uma consciência adormecida. Não queremos retrocesso e sim, seguir em frente. Olhar para trás é trazer de volta o sofrimento e dor, documentados na História.

Nenhum comentário:

Postar um comentário